Sampa Dengue auxilia profissionais da saúde no diagnóstico do paciente

Ilustração de um médico ao lado de uma placa do Sampa Dengue
Ilustração de um médico ao lado de uma placa do Sampa Dengue

Com o calor e as chuvas de verão, a água parada é ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Nesta época, médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde podem contar com o aplicativo Sampa Dengue para auxiliá-los no atendimento aos pacientes com suspeita de dengue.

Disponibilizado pela Prodam para a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) em 2019, o aplicativo auxilia na classificação de risco e no tratamento aos pacientes. “Os profissionais de saúde que optam por utilizar a plataforma podem diagnosticar a doença e cuidar dos seus pacientes com mais agilidade e eficiência”, afirma Vivian Ailt, coordenadora do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e Outras Zoonoses, da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), da Covisa.

Com as informações de idade, sexo, comorbidades, sintomas e sinais clínicos e peso do paciente com suspeita, o Sampa Dengue indica qual a classificação recomendada e o risco da doença. Depois, mostra as condutas necessárias para o caso, como hidratação (inclusive já calculando o volume necessário para aquela pessoa), necessidade de exames complementares, terapia intensiva, parâmetros para o acompanhamento, entre outras medidas.

O Sampa Dengue está disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS.

Elimine possíveis focos e criadouros do Aedes aegypi

Não deixe água parada em pneus e vasos, e evite deixar ralos abertos. O Aedes aegypti nasce dos ovos que as fêmeas pões em recipiente com água acumulada. É importante ainda, limpar a caixa d’água e mantê-la sempre tampadas. Essas medidas preventivas ajudam a combater o mosquito transmissor da dengue, doença perigosa e que pode levar à morte.

Vale observar que febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e no corpo, perda de apetite, manchas vermelhas na pele, náuseas e vômitos, tonturas, cansaço e dores nas articulações são os principais sintomas da doença. Se precisar, busque uma unidade de saúde mais próxima à sua residência com o Busca Saúde, plataforma desenvolvida pela Prodam.

Números

De acordo com a Covisa, da Secretaria Municipal da Saúde, em 2020, a cidade de São Paulo registrou 1.999 casos de dengue (coeficiente de incidência de 16,7 casos /100.000 habitantes) e nenhuma morte. Uma queda vertiginosa se comparado ao ano de 2019, quando a cidade teve 16.966 casos confirmados (coeficiente de incidência de 143,6 casos /100.000 habitantes) e três mortes.

Os distritos administrativos com maior número de casos na cidade de São Paulo em 2020 foram Tremembé (89 casos), Brasilândia (69), Penha (67 casos), Jardim São Luís (65) e Arthur Alvim (60).